Coordenados pela APLB-Sindicato, as/os educadoras/es da rede municipal de ensino de Salvador estão em campanha salarial desde fevereiro deste ano, com mobilizações intensas em defesa de um direito básico: o pagamento do Piso Salarial Nacional do Magistério. A prefeitura de Salvador não cumpre esta legislação há anos, gerando uma defasagem salarial acumulada em 58% de perdas para a categoria.
Em busca de valorização e respeito, as/os professoras/es participaram de diversas atividades de mobilização organizadas pela APLB, incluindo paralisações semanais e assembleias, reafirmando de forma unânime a principal reivindicação: o reajuste que garanta o piso salarial nacional no vencimento base.
No entanto, apesar da disposição da APLB e da categoria para o diálogo, a prefeitura se manteve resistente e apresentou uma proposta muito aquém das necessidades e do direito dos profissionais da educação: um reajuste de apenas 4%, parcelado em duas vezes (maio e outubro).
Diante disso, os professores, que já haviam aprovado indicativo de greve em assembleia realizada no dia 15 de abril, decidiram pela deflagração da greve no dia 06 de maio. A APLB-Sindicato também já encaminhou ofício ao Ministério Público, solicitando a mediação das negociações.
A luta dos educadores é por valorização, respeito à lei e compromisso com a educação pública de qualidade. A APLB-Sindicato reafirma que continuará firme na defesa da categoria e aberta ao diálogo, desde que a proposta contemple a pauta justa dos trabalhadores da educação de Salvador.
