Na última terça-feira, 20 de maio, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, foi palco de um encontro potente entre literatura, política e identidade. O diretor da APLB-Sindicato, professor Nivaldino Felix, lançou seu livro “Minha Classe, Minha Raça”, obra que costura com sensibilidade e firmeza as tramas do racismo estrutural, da luta de classes e da resistência do povo negro ao longo da história.
A atividade reuniu educadores, militantes, estudantes, sindicalistas e artistas para um recital de poesias e um coquetel de confraternização, transformando o lançamento em um verdadeiro ato político-cultural.
“Minha Classe, Minha Raça” é mais que um livro, é um instrumento de luta, um grito contra o apagamento histórico da população negra e trabalhadora. É uma tentativa de recontar a história a partir de quem sempre foi colocado à margem”, afirmou o autor Nivaldino Felix, emocionado com a recepção calorosa do público.
A obra, construída com base em uma análise marxista da História, traz relatos da Diáspora Africana, reflexões sobre o enfrentamento ao racismo e à exploração capitalista, e aponta caminhos para a transformação social.
Para o coordenador geral da APLB, Rui Oliveira, que esteve presente ao lado da diretoria do sindicato, o livro fortalece as lutas históricas da categoria e se alinha ao compromisso da entidade com a valorização da diversidade e da justiça social:
“Essa obra é uma contribuição essencial para o debate que precisamos aprofundar nas escolas, nos sindicatos, nas ruas. Nivaldino é um companheiro de luta incansável, e ver esse lançamento acontecer é motivo de muito orgulho para a APLB.”
O Sindicato reafirma seu papel não apenas na defesa da educação pública de qualidade, mas também na construção de uma sociedade mais justa, antirracista e igualitária. “Minha Classe, Minha Raça” já nasce como leitura indispensável para quem acredita na educação como instrumento de transformação.
