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Itapebi – BA: Após 3 anos sem reajuste, educadores aderem à paralisação do dia 23 em protesto contra a gestão municipal

Os profissionais da educação municipal de Itapebi, no sul da Bahia, irão paralisar suas atividades nesta quarta-feira, dia 23 de abril, data da Paralisação Nacional pela Educação Pública, promovida pela CNTE, em um ato de protesto contra a gestão municipal. A mobilização é uma resposta a uma série de medidas e omissões da administração do atual prefeito, que tem impactado diretamente a valorização da categoria e o funcionamento da educação no município.

Entre os principais motivos da manifestação estão:

O não recebimento do sindicato das categorias da educação pelo prefeito;

O descumprimento de uma sentença judicial que determina o descongelamento e o pagamento do piso do magistério;

O envio à Câmara Municipal de um Projeto de Lei que extingue a regência de classe dos/as professores/as sem qualquer diálogo com o sindicato;

Três anos sem reajuste do piso salarial do Magistério;

Três anos com vantagens e avanços na carreira congelados;

A ausência de pagamento do auxílio transporte;

O descumprimento de legislações que regem a educação municipal.

A indignação da categoria também está diretamente relacionada ao Projeto de Lei que tramita na Câmara e prevê o fim da gratificação por regência de classe, conforme consta no artigo 28 do documento obtido pela categoria. A proposta extingue também outras gratificações importantes, como a de aperfeiçoamento profissional, o que, segundo o sindicato, representa um grave ataque à valorização docente e às conquistas históricas da carreira.

Em publicação no Instagram, a APLB-Sindicato local destacou: “A educação e a escola não são mercadorias – são direitos.” A frase resume o espírito da mobilização que pretende reunir professores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da rede municipal em um movimento por respeito, diálogo e cumprimento da legislação.

A paralisação é uma resposta à falta de transparência, à ausência de negociação e ao desmonte de direitos que ameaçam a qualidade da educação ofertada à cidade. A categoria exige que o executivo municipal abra canal de diálogo urgente com o sindicato e cumpra as decisões judiciais e as leis que regem a educação pública brasileira.

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