Na manhã desta terça-feira (15), a Praça Municipal, no Centro de Salvador, foi tomada pela força e união dos educadores da rede municipal de Salvador durante mais uma assembleia convocada pela APLB-Sindicato. O ato faz parte da Campanha Salarial 2025 e demonstrou a insatisfação da categoria diante da falta de diálogo e do não cumprimento da Lei do Piso Salarial por parte da Prefeitura.
Durante a assembleia, foi aprovado o indicativo de greve para ser iniciada no dia 6 de maio, com paralisação de 24 horas nesta terça-feira, além de novas ações de mobilização. A categoria também deliberou pela realização de uma paralisação de 48 horas nos dias 23 e 24 de abril. No primeiro dia, os trabalhadores irão às ruas em um ato público na Praça da Piedade, às 9h, em adesão à Paralisação Nacional em Defesa da Educação Pública, convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Já no dia 24 de abril, será realizada uma nova assembleia com os educadores municipais para avaliação do movimento e definição dos próximos passos da luta, que já conta com indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de maio.
Ainda nesta terça-feira, às 15h, representantes da APLB participarão de uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Salvador para solicitar que o Legislativo atue como mediador entre o Sindicato e o prefeito Bruno Reis, com o objetivo de avançar nas negociações da pauta de reivindicações da categoria.
Logo após, a direção da APLB ocupou uma sessão na Câmara Municipal de Salvador, onde entregou um ofício pedindo a mediação e apoio da Casa nas negociações da APLB com o executivo municipal. Foi entregue também à assessoria do prefeito o ofício protocolado com a informação do indicativo de greve.
“Hoje, a Praça Municipal se encheu de vozes unidas em defesa da educação. A falta de diálogo e o não cumprimento da Lei do Piso Salarial não podem ser ignorados. Estamos aqui para reafirmar que a valorização dos educadores é uma prioridade e não vamos desistir de lutar por nossos direitos.”, afirmou Elza Melo, diretora da APLB-Sindicato.
“A assembleia lotada de hoje é um claro sinal da insatisfação da categoria. A aprovação do indicativo de greve é um passo importante na nossa luta. Precisamos que a Prefeitura ouça nossas demandas e respeite os profissionais da educação, que merecem dignidade e reconhecimento pelo seu trabalho.”, destaca Rui Oliveira, Coodenador-geral da APLB.
A APLB-Sindicato reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais da educação e segue firme ao lado da categoria na luta por direitos, respeito e dignidade.
