Nesta quinta-feira (05/06), a greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação da Rede Municipal de Salvador completou 31 dias de resistência. Para marcar a data, a APLB Sindicato realizou um ato simbólico e combativo na Praça Municipal, com direito a “bolo temático” em homenagem à luta — porque resistir também é um gesto de coragem que merece ser celebrado.
O coordenador-geral da APLB, professor Rui Oliveira, destacou a importância da mobilização e criticou a postura da Prefeitura de Salvador:
“Chegamos ao 31º dia de greve e a educação pública segue sendo desrespeitada. Os educadores não aceitarão isso calados. Estamos nas ruas pelo cumprimento da Lei do Piso, por valorização, dignidade e compromisso com a comunidade escolar.”
Após o ato na Praça Municipal, os educadores seguiram em uma emocionante caminhada pelo Centro Histórico, levando faixas, palavras de ordem e muita disposição para seguir em luta. A passeata reafirmou a força da categoria e o compromisso com uma educação pública de qualidade.
“A cada dia nas ruas, mostramos que essa greve é justa, legítima e necessária. Queremos escola de qualidade, condições dignas de trabalho e respeito à nossa pauta. O prefeito precisa escutar a voz das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação”, reforçou Rui Oliveira.
A greve, iniciada no dia 6 de maio, cobra o cumprimento de direitos, como o pagamento do Piso salarial, e investimentos estruturais nas unidades escolares. Apesar das constantes tentativas de negociação por parte do sindicato, a gestão municipal segue se recusando a atender às demandas da categoria.
A APLB reafirma que a luta continua firme até que a Prefeitura apresente propostas concretas sobre a revogação da Lei 9865/2025 e o cumprimento da Lei do Piso.
Seguimos em luta!
